domingo, 1 de junho de 2008

LUTA ECETISTA GANHA O PARLAMENTO




Frente parlamentar visa ampliar e fortalecer a luta da categoria contra a terceirização e a privatização da ECT, e pela PLR linear, além do PCCS dos trabalhadores, cumprimento do acordo do Adicional de Risco e contra o saldamento na marra do Postalis.

Por solicitação do Sindicato, com a ajuda de ativistas como os companheiros Paulão e Kamarão, o Deputado Estadual Roberto Felício convocou a audiência pública realizada dia 08 de maio, que lançou a Frente Parlamentar em Defesa dos Correios e da valorização dos Ecetistas em São Paulo. Participaram os SINTECTs do estado, outros Sindicatos e centrais sindicais.
O objetivo da FENTECT ao lançar a frente parlamentar em Brasília, e do Sindicato ao estendê-la à Assembléia Legislativa de São Paulo, é dar maior visibilidade à luta contra a terceirização e a privatização dos Correios, envolvendo Deputados, Vereadores e Senadores e toda a sociedade, para combater a reestruturação da ECT nos moldes que a Direção da empresa quer.
É também denunciar as atitudes da Direção da ECT, como a divisão absurda imposta na PLR 2007, o saldamento na marra do Postalis e o não cumprimento do acordo do Adicional de Risco, além de fortalecer a luta da categoria pelo PCCS dos tabalhadores e pela PLR linear que estão sendo negociados em Brasília.
"Não dá para aceitar PLR de R$ 150,00 para o trabalhador e de até R$ 44 mil para os dirigentes da ECT".
Essas foram algumas das palavras do companheiro Guiné, que falou em nome do Sindicato no ato. Ele aproveitou a presença do Diretor Regional adjunto de São Paulo e do diretor da Adcap para denunciar as ações absurdas da ECT e cobrar posturas coerentes com o fortalecimento da empresa, que eles disseram apoiar.
Para Guiné, esse fortalecimento passa necessariamente pela valorização dos trabalhadores, que para existir exige a aprovação da proposta de PCCS elaborada pela Comissão da FENTECT, com o fim da idéia de cargo amplo, que já existe na prática, o estabelecimento de uma PLR linear, com valor igual para todos, o cumprimento do acordo do Adicional de Risco e uma negociação séria sobre o fundo de pensão.
Todos na luta
É importante frisar que esta ação não substitui a luta da categoria. Ao contrário, ela só tem razão de ser enquanto um instrumento a mais de pressão e de divulgação e abertura de canais de negociações para as reivindicações da categoria. NADA SUBSTITUI A LUTA DIRETA DOS TRABALHADORES!